sábado, 14 de fevereiro de 2009

O ESPELHO (Procura-se o Autor)

"Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho
a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória
na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor"
(2º Coríntios 3:18)

Certo dia, um rapaz desiludido resolveu seguir o exemplo
dos "contos da infância". Colocou-se frente ao seu espelho e perguntou:
- Querido espelho, olhe para mim e me diga: Existe alguém mais infeliz do que eu?
- Com certeza, respondeu o espelho, existe alguém mais triste que tu neste momento. E este alguém sou eu.
O rapaz olhou espantado. Não esperasse que um espelho falasse, e ainda contra ele. Mas o espelho prosseguiu:
- Tu não imaginas a dor que eu sinto ao ver, no meu reflexo,
uma pessoa que deixou seus problemas tomar conta de sua vida,
que não tem mais vontade de lutar e principalmente que não consegue ver dentro de si as suas qualidades suas capacidades, seu talento. Queria que estivesse no meu lugar pra ver. Tu és uma pessoa tão inteligente, que fala para todos que tem um Deus, e tanta vez falou do amor de Deus, agora se mostra tão derrotado. Deus é tão pequeno assim em tua vida para que tu te sintas tão inferior assim? É pena que tu não vejas através de mim toda a tua facilidade em
lidar com as pessoas, o quanto é expressiva a tua voz e tua palavra,
quanto teu coração é forte, e o quanto as pessoas te amam.
Olhe para ti! Levanta essa cabeça, pois dificuldades todos temos, assim como todos guardam dentro de si algo especial para dar, a capacidade de tornar a própria vida prazerosa. Quantas são as pessoas que gostariam de ser como tu és: saudável, inteligente e com toda a vida pela frente! e no entanto, muitas delas são felizes e agradecem a Deus pelas suas vidas! Use a tua sensibilidade ela é essencial para a vida. Motive-se: ao acordar pela manhã, pense algo do tipo: "Hoje meu dia será produtivo, alegre e cheio de vida, pois tenho Deus comigo". Faça isso com amor no coração e concentre em teus objetivos. De hoje em diante, quero ver outra imagem refletida em mim. Uma imagem de alegria interior.

O Espírito de Deus nos fala no dia de hoje....

domingo, 8 de fevereiro de 2009

O LENHADOR E A RAPOSA

Um lenhador acordava todos os dias às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bichano de estimação e de sua total confiança. Todos os dias, o lenhador — que era viúvo — ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.

Sistematicamente, os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um animal selvagem, e, portanto, não era confiável. Quando sentisse fome comeria a criança. O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando ela sentir fome vai devorar seu filho!

Um dia, o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou à casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com a boca totalmente ensangüentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, deu uma machadada na cabeça da raposa. A raposinha morreu instantaneamente.

Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e, ao lado do berço, uma enorme cobra morta.

Retirado do: http://paxprofundis.org/livros/parabolas/parabolas.html

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O LOBO E O CORDEIRO ( La Fontaine)

Um cordeiro a sede matava
Nas águas limpas de um regato.
Eis que se avista um lobo que por lá passava
Em forçado jejum, aventureiro inato.
E lhe diz irritado: — Que ousadia
A tua, de turvar, em pleno dia,
A água que bebo! Hei de castigar-te!
— Majestade, permiti-me um aparte —
Diz o cordeiro. — Vede:
Estou matando a sede
Com água a jusante,
Bem uns vinte passos adiante
De onde vos encontrais.
Assim, por conseguinte,
Para mim seria impossível
Cometer tão grosseiro acinte.
— Mas turvas. E, ainda mais horrível,
Foi que falaste mal de mim no ano passado.
— Mas como poderia — pergunta assustado
O cordeiro — se eu não era nascido?
— Ah, não? Então deve ter sido
Certamente teu irmão.
— Peço-vos perdão
Mais uma vez.
Mas deve ser engano,
Pois eu não tenho mano.
— Então, algum parente.
Teus tios, teus pais...
Cordeiros, cães, pastores,
Vós não me poupais;
Por isso, hei de vingar-me.
E o leva até o recesso da mata,
Onde o esquarteja e come sem processo.

Retirado do: http://paxprofundis.org/livros/parabolas/parabolas.html

NÃO ESQUEÇA...

NÃO ESQUEÇA...